Carta ao SINTE

Quero parabenizar o SINTE – Sindicato dos Terapeutas, pelas orientações claras que recebi em relação  a  Monografia que lhes enviei, visando receber minha carteira profissional atualizada. Segue a orientação enviada por eles:
Primeiramente gostaríamos de parabenizar-lhe pelo zelo com que cuida da profissão, informando ainda que sua monografia atende ao item Qualificação Profissional. Tenha certeza de que sabemos que foi deste modo que lhe ensinaram nos cursos; na verdade, as escolas deveriam ser as primeiras a se inteirarem sobre as Normas Técnicas, legislação e casos julgados, mas, infelizmente, nossa experiência tem mostrado que são justamente estas que mais resistem às adequações, por uma certa acomodação em ter que rever seus materiais didáticos.
Por favor, compreenda que é melhor sermos nós, que estamos do seu lado, a alerta-lhe sobre as possíveis conseqüências de termos inadequados, do que correr-se o risco do colega ser vítima de invejosos de plantão (infelizmente, existem muitos…) que, não podendo atacar-lhe quanto aos bons à caça de alguma palavra mal aplicada em uma publicação, cartão de visita, artigo publicado, etc, etc… Afinal, a Terapia Holística exige o dobro de cuidado que as demais profissões, justamente por estar em evidência. Por isso, a seguir nossas sugestões:

De modo geral, em qualquer publicidade, deve abolir qualquer menção à palavra “cura”, pois a mesma pode enquadrá-la em crime de “curandeirismo” ou por propaganda enganosa, já que implica numa promessa absoluta de resultado, coisa que ninguém pode garantir. Substituía por “harmonização”, “equilíbrio”.
Deve-se retirar, também, qualquer palavra que designe “doença” (monopólio médico), substituindo por “desequilíbrio”, “disfunção” ou similares. Em seu material, existe menção a doenças e isto seria exercício ilegal de medicina, estes dados devem ser omitidos/adequados no seu linguajar. Também não deve chamar de “exames”, nem de “diagnose” as suas avaliações, devendo nominar como “avaliações”, “anamnese” e similares. Da mesma forma, jamais use “medicamentos” (que pressupõe, pela própria gênese da palavra, a existência de um “médico”), recomenda, isto sim, “remédios”, “essências”, “extratos”.
Contamos com sua leitura atenta e espírito de auto-crítica positiva para verificar quais termos ainda se aplicam ao seu modo de se expressar e, é claro, providenciar as merecidas adequações em seu dia-a-dia. Novamente, nossas congratulações e conte sempre com nosso apoio.

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