Hoje, 23 de outubro de 2010, Pelé, o Rei do Futebol, o maior Rei dos Brasileiros, completa 70 anos de nascido.
Sempre foi um estímulo para mim, saber que eu era praticamente da mesma idade do cantor Roberto Carlos e de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé; sim, em agosto último eu também completei 70 anos de concebido.
Não admirava Pelé nem Roberto pelos dons recebidos. Sempre procurei observar as notícias sobre a vida e o comportamento deles.
Roberto nunca foi um cantor exclusivamente improvisado; sempre estudou e dedicou-se à sua arte com empenho e dedicação. Sempre foi muito metódico e sistemático. Lança um Disco por ano; e, com a colaboração da Globo, simultaneamente realiza seu show de final de ano e pelo Natal, como se fosse um presente natalino dedicado aos fãs e aos brasileiros… E hoje, para o mundo.
Quando observo a vida de Pelé, alguns aspectos se destacam:
Segundo o que soube um dia, a mãe de Pelé ia ao campo de futebol, lá em Três Corações -MG – onde realizei um dos meus cursos de maior sucesso, depois que o ET andara por Varginha – para assistir o marido jogar bola; particularmente para admirar os gols e as boas jogadas.
Ao comentar sobre isso, quando estive em Três Corações, com um senhor sexagenario sobre isso, ele me afirmou que, não só a mãe do Pelé ia ao campo, como ela discutia com o marido, após o jogo, como ele poderia ter agido para acertar o gol ou ter realizado uma jogada melhor…
Mais ainda, lembro-me sempre de que Pelé, antes de ir para o meu Santos Futebol Clube, desde pequenino, dos cinco anos, talvez, vivia na rua jogando péla, a bola feita de meia recheada. Treinava, portanto, horas e horas. Segundo me consta, de oito a dez horas diarias…Quando foi para o Santos, e encontrou aquela fantástica bola de capotão, foi uma festa só!
Agora mesmo, por ocasião do seu septuagésimo aniversario, ouvi – pela voz de diferentes comentaristas – de quanto esse genio da bola dedicava-se, com esmero, aos treinos, nos mínimos detalhes.
Como ele é bidestro, sempre treinou os dois lados do corpo com dedicação. Também escreve, com naturalidade e sempre treinada, escreve e assina com ambas as mãos.
Roberto e Pelé, vocês sempre deixaram marcas em minha vida e também deixaram claro – quem tem ouvidos para ouvir, que ouça e quem tem olhos para ver, que veja! – Sucesso e Vitorias são conquistados, não apenas pelos talentos e pela sorte, mas por dedicação, persistencia e entusiasmo continuamente realimentado!
Floripa, 23 de outubro de 2010.
Prof. Dr Pedro A. Grisa