Que Filosofia de vida? I

GANANCIOSO OU MEDROSO?
Qual sua opinião? Qual o grau de verdade existente na afirmação da Filosofia de Vida proclamada, nas últimas décadas? Eis a afirmação: “Os seres humanos precisam ser menos racionais e mais emocionais”.
Essa afirmação, com valor de princípio de Filosofia de Vida, vem ilustrado por exemplos, como: “Veja como as pessoas são racionais e secas emocionalmente; pois fazem muitos cálculos matemáticos, visando obter mais e mais vantagens, mais e mais lucros. O que importa para essas pessoas, é o índice de seus lucros e não o  que ocorre com seus funcionais, seus colaboradores e, por vezes, até mesmo que com seus fornecedores e sua clientela imediata.
Súbito, salta de dentro de mim, o questionador, e explode a pergunta: “Algum dia os seres humanos foram, efetivamente, racionais? Passam de novo esse filme que eu não assisti, não vi, nem analisei.

E, florescem em minhas recordações minha memória, cenas de O AVARENTO de Mullier… E uma observação se impõe:
– “Pessoas há, que cometem atrapalhadas e fazem bobagens, que chamá-las de “vesteiras”, seria rebaixar os bichos”.
Observe o exemplo preferido dos defensores de seres humanos mais e mais emocionais.
Que Filosofia de vida? II
Observe o exemplo preferido dos defensores de que “Os seres humanos precisam ser mais emocionais e menos racionais”.
Vejam, afirmam eles, como muitos empresários e outros detentores do Poder Sócio-econômico agem e reagem: colocam sua atividade racional a funcionar, fazendo cálculos e mais cálculos, visando reduzir despesas e aumentar lucros. São os ambiciosos e gananciosos, que acumulam mais e mais riquezas e bens materiais; muitas vezes sem saber o “porquê”…
– Desculpem – intervenho – o título dado a tais pessoas é indevido. Lá, na colônia italiana da Serra Gaúcha, terra de meus pais, eles, esses ditos fananciosos, recebem outro título nobre: não é ambicioso nem ganancioso, é cagão, ou seja, de tal forma medroso, que – por qualquer perda, especialmente financeira, quase faz… quando não faz mesmo.
Tais pessoas vivem ainda perseguidas pelo medo, quase terror, de que “venha a falta comida, agasalho, moradia ou transporte…”
Hipnotizados pelo horrível fantasma do “faltar”, eles não agem nem reagem sob a Luz da Razão; sim, sua atividade racional foi escravizada pelo emocional…
Para os analistas improvisados e superficiais, eles parecem racionais, contudo, eles são mesmo emocionalmente perturbados, desequilibrados.
Quero lembrar ainda que precisamos ser mais cuidadosos ao analisar alguém; jamais sermos juízes precipitados.
Lembre sempre da primeira absolvição geral do Grisa: “Não se trata de culpar pessoa alguma; trata-se de entender a situação do ocorrido, para aperfeiçoar o processo de hora em diante.
O homosapiens é ainda muito vizinho dos bichos para ser gente efetivamente.
Segundo a análise do genoma humano, o ser humano teria 25.000 (vinte e cinco mil) gens, enquanto a Mosca Azul teria 28.000 (vinte e oito mil).
Segundo a mesma fonte, como seres humanos seríamos irmãos gêmeos do Chipanzé.

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