Integra a fundamentação Teórico-Científica do Sistema Grisa também esta afirmação: “Existem três casamentos e duas cerimônias nas relações que visam a sobrevivência da espécie, valorizadas as leis cósmicas e respeitados os princípios naturais de sobrevivência.
Os três casamentos
Desde minha infância, perguntava-me: Por que Deus criou os instintos animais, nos seres humanos? Se esses instintos parecem conduzir mais as pessoas ao pecado e a condenação que a resultados positivos, benéficos e construtivos?
Depois de realizar estudos comparados de diferentes religiões e igrejas, avaliando tantas estruturas sócio-políticas e econômicas, tantas doutrinas místicas, religiosas e filosóficas, com seus diferentes códigos morais, éticos e religioso-culturais, certo dia, em meu gabinete de orientação parapsicológica, diante de um casal, vendo uma união conjugal há mais de vinte anos, pais de três filhos bem educados, estudiosos e afeitos ao trabalho; contudo vivendo um terrível conflito de natureza religiosa: eles não eram casados.
Depois de muitas observações, análises e comparações, automaticamente fluíam as conclusões:
– Amigos, existem três casamentos e duas cerimônias.
– Como assim?
– O primeiro casamento é o casamento mental, realizado diante do criador do universo. Quando você, Joana, olhou para o Jorge e pensou consigo mesma: “Se esse moço aceitar, namoro com ele e serei capaz de elegê-lo pai dos meus filhos”. E Jorge, por sua vez, olhou para Joana e refletiu consigo mesmo: “Se essa moça aceitar, namoro com ela e, se ela concordar, faço dela a mãe dos meus filhos”.
Quando vocês dois realizaram essa promessa mútua, ainda que no silêncio de seus corações, vocês realizaram o primeiro casamento, o casamento mental, o casamento diante do criador do Universo.
Quando vocês se uniram, no primeiro relacionamento sexual, ocorreu o casamento biológico, sem o qual nenhuma espécie dos seres vivos, dá continuidade a sua sobrevivência. Também essa união é regida por leis e princípios estabelecidos pelo Criador do Universo e da Vida.
– Que bonito! – exclama Joana.
Isso é muito sério, comenta Jorge.
O Terceiro casamento – prossigo em minha explanação – é o casamento social ou sociológico, que ocorre, quando o casal se apresenta diante de sua comunidade, estando Joana evidentemente grávida do primeiro filho ou um dos dois com o bebê no colo. Nesta hora, vocês proclamaram diante da sociedade, na qual vocês se inserem: “Nós estamos casados e a nossa união é proclamada e testemunha pela presença de nosso bebê, nosso filho. E é celebrado o Terceiro casamento, na busca de garantir a sobrevivência da espécie, diante do criador, da vida e da comunidade social.
Duas cerimônias
Nem Padre, nem Pastor, Sacerdote ou Ministro de religião alguma casa quem quer que seja ou faz casamento algum. Digo mais, vocês como católicos, o Padre, nem ele mesmo casa, como é que pode ter o poder para casar os outros? O que ocorre de fato, é que os casados, “já casados ao menos diante do Criador”, se apresentam diante do representante oficial da comunidade religiosa, em cerimônia iniciática ou de consagração, quando os casados proclamam que, de ora em diante, querem viver como casados integrando a igreja, ou seja, a comunidade religiosa, como casados, e buscam saber, quais serão seus deveres a serem cumpridos dentro da comunidade a fim de serem aceitos como casados; quais serão seus deveres em relação aos filhos que vierem a ter; bem como, saber quais serão os seus direitos e de seus filhos, na mesma comunidade.
Juiz de Paz também não casa pessoa alguma, tanto que é “de paz”. Aqui também a cerimônia celebrada diante do representante legal, da comunidade civil, os casados buscam saber quais são seus deveres e conseqüentes direitos, para serem reconhecidos como casados e como pais dos filhos que tiverem, na comunidade civil em que se inserem.
O Criador do Universo, não é uma divindade nem um Deus sádico para punir verdadeiramente os casados, ainda que, segundo algum código religioso ou civil, parecia em desacordo com minúcias éticas morais ou religiosas.
Desde então Joana e Jorge, passaram a viver um relacionamento conjugal mais tranqüilo e feliz; bem como passaram a exercer os papéis de mãe e pai, com mais auto-confiança, firmeza e amor. Todos os membros de sua família, passam a desfrutar uma qualidade de vida superior, respeitando sempre – Dentro dos limites possíveis – dentro do possível, todos as orientações e preceitos religiosos e civis.