SALVE-SE QUEM PUDER II

ursoComo raio, há um tempo, revelava e ocultava a fantástica energia elétrica; da mesma forma, pode-se afirmar que os fenômenos paranormais há um tempo revelavam e ocultavam o fantástico poder da mente.

Como a energia elétrica desencadeia o processo de transformação da vida humana, pelos caminhos da tecnologia; da mesma forma pode-se afirmar que as grandes descobertas referentes ao potencial mental, identificados a partir das diferentes manifestações da fenomenologia paranormal preparam uma nova e fantástica transformação na vida dos seres humanos, originando uma transformação, com certeza maior que a da energia elétrica.

“Ide ao encontro de todos os povos. Curai os doentes, impondo-lhes as mãos; expulsai os demônios e pregai a boa nova…”

Há dois mil anos que esse projeto foi delineado e dada a ordem para que o mundo fosse melhorado e a Espécie Humana encontrasse o caminho da felicidade…

Hoje vemos e ouvimos inúmeros órgãos de imprensa, anunciando a expansão da criminalidade: banalização dos seres-humanos e da sexualidade: estupros, pedofilia, crianças jogadas no lixo ou pela janela, roubos, assaltos, latrocínios…

Contudo, a essência da Boa Nova não foi entendida…

Porém a mensagem de Jesus de Nazaré e outros grandes profetas do planeta, continua a produzir ecos e repetecos pelas montanhas e na interioridade humana. E a Voz ressoa firme, forte: “Vai tua fé te salvou!…”

Se tua fé te salvou, é porque o poder está em ti, ser – humano, em ti pessoa!

As notícias atuais prosseguem: “Ursos Polares, salvem-se quem puder. As planícies e montanhas de gelo estão se diluindo… as tocas e chapéus de neve, das altas montanhas e seus picos estão se dissolvendo. As carecas rochosas estão aparecendo e o Planeta geme de dor e abandono.

E a Boa Nova parece continuar inédita.

Simplificando a mensagem, lembrarei apenas de três pontos:

Numa ocasião, Jesus de Nazaré, após uma grande pregação, orienta seus discípulos: “Vamos entrar no barco. Durante a noite vocês fazem a travessia do lago – era o de Genezaré: – pois amanhã, pela manhã quero anunciar a Boa Nova, do outro lado. Enquanto isso irei repousar no fundo do barco…”

No meio da viagem, surge uma bruta tempestade. Os discípulos, apavorados, acordam Jesus gritando:

– Mestre, socorre-nos, senão pereceremos todos!

– Que foi? – interroga o Mestre – Seus assustados adolescentes?

– A tempestade mestre…

Por acaso Jesus proclama: “Parabéns, meus discípulos. Vocês estão aprendendo o que estou a ensinar-lhes; pois, somente eu, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, como filho de Deus, poderia acalmar essa tempestade.” ? Pelo menos não foi isso que ficou escrito.

Jesus teria gritado: “Homens de pouca Fé!”

Parece-me que o mestre não teria dito apenas o pouco que ficou escrito. O momento sugere que Jesus teria proclamado um discurso, mais ou menos assim: “Seus cabeças-duras, seus cabeças de bagre, seus mulas sem cabeça, por que vocês não acalmaram a tempestade e me deixaram dormir sossegado, “seus homens de pouca fé”.

Noutra ocasião, o Mestre extremamente indignado, proclama: “Se vocês tiverem fé; e disserem a esta montanha: – Lança-te ao mar! Ao mar ela será lançada.”

Esta afirmação é a mais violenta já pronunciada no Planeta. Não é uma afirmação de mero efeito retórico, é forte elemento da boa nova.

Porém é no final do Evangelho de Marcos, que vem relatada a mais fantástica afirmação do mestre: “Vocês poderão fazer coisas maiores do que as que eu faço”.

Porquê – pergunto eu – decorridos dois mil anos sequer nós empatamos o jogo com o Mestre. Que dirá realizar prodígios maiores dos que os seus?

Um dia o imperador Constantino, logrou o bispo de Roma e seus companheiros. Arrancou os grandes livros das mãos dos cristãos, aquela praga de fanáticos que se multiplica como gafanhotos;

Contudo, em Atos dos Apóstolos, está escrito que pessoas ficavam curadas, somente pisando na sombra dos discípulos…

É hora de sustentarmos as montanhas, para que elas não se diluam e não se dissolvam tampouco se derretam, soterrando barracos e cidades.

É chegada a hora de ouvirmos com clareza e não fanatismo:

“VAI, TUA FÉ TE SALVOU.” E poderá, a Boa Nova, bem entendida, salvar-nos, salvando o Planeta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Carrinho de compras